Museu Regional de Beja
(Museu Rainha D. Leonor)
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METROLOGIA
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A colecção metrológica do Museu Regional de Beja é um bom exemplo de evolução dos pesos e medidas no nosso país. O período cronológico representado é bastante extenso, compreendendo espécimes utilizados desde a fundação da nacionalidade até aos nossos dias. A colecção inclui as medidas de comprimento (lineares), as massas, que se subdividem em pesos e em instrumentos de pesagem, as medidas de volume para secos e medidas de volume para líquidos.

Das medidas de comprimento, o museu possui um conjunto de côvados, o palmo craveiro, a corrente de sesmos, e uma  interessante craveira datada de 1751 que seria utilizada para medir a altura das pessoas.

O conjunto de pesos (ou massas) constitui o maior núcleo de peças da colecção em estudo. Os padrões de pedra serão os mais antigos, provavelmente medievais, embora seja difícil identificá-los no tempo ou no local de origem, uma vez que tiveram larga utilização ao longo de séculos.

Na categoria das massas encontramos também os instrumentos de pesagem, vulgo balanças. A balança de braços iguais, de que o museu possui alguns exemplares, é, provavelmente, o instrumento de peso mais antigo e, ao mesmo tempo, de mais simples funcionamento. Existem igualmente balanças para pesagens específicas, como o trigo, balanças de cozinha, decimais e um conjunto de três balanças romanas datadas dos sécs. XVIII e XIX.

Em relação às medidas de capacidade ou de volume para líquidos e secos, salientam-se os padrões reais, de D. Sebastião, datados de 1575. Nos padrões de volumes para líquidos a unidade seria o almude e os submúltiplos o meio almude, a canada, a meia canada e o quartilho. Nos padrões de volumes para secos a unidade era o alqueire, e os submúltiplos o meio alqueire, a quarta e a oitava (meia quarta), que passaram a ser medidos com rasoira também de bronze.

Destaca-se igualmente um conjunto de medidas em barro que pertencia aos aguadeiros da cidade de Beja. É  essencialmente composto por talhas (três canadas), cântaros (dez canadas) e potes (seis canadas). Muitas possuem gravadas a indicação da medida e as marcas ou datas de aferição e/ou de pertença. Este tipo de medidas foi bastante utilizado durante os séculos XVIII e XIX.  Numa região em que se sentia bastante a falta de água, a figura do aguadeiro era importante, uma vez que assegurava a distribuição do precioso líquido na cidade.

Pela sua qualidade estamos perante uma colecção de metrologia que o museu expõe com alguma regularidade.

 

 

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